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Tempos do velho prédio dos Correios e Telégrafos, na praça da Alfândega.
Mandam o gaudério Nicanor de Almeida Passos passar um telegrama à noite.
Nesse tempo, fora do horário normal, o atendimento é no primeiro andar na sala de aparelhos, onde localiza-se um pequeno balcão.
O Nicanor entrega o papelzinho onde está escrita a mensagem a ser transmitida.
O funcionário pega-o, pôe-se à frente do aparelho e escreve na máquina o texto recebido.
Nicanor, curioso, prende a atenção nos sinais morse e nos pontinhos que vão ficando na fita de papel.
Trabalho concluído, o patrício, de olho arregalado e beiço inchado de admiração:
- Agora sim eu acredito em espiritismo... |
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