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Após a morte de João Goulart, seus conterrâneos de São Borja revezavam-se na ânsia de cunhar da própria lavra frases que homenageassem a grandeza do morto.
Da prefeitura ao mais remoto galpão de estância as vozes entoavam slogans e epitáforas, alguns tão afoitos que perigavam passar da homenagem à bobagem, do elogio ao achincalhamento.
Como este: "perdemos o melhor boi do arado". |
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